quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja.

RESPOSTA À REVISTA VEJA:

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”.
É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridas na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior, em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que, infelizmente, são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.
Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior, envolvido nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que, se estudássemos, teríamos uma profissão seríamos realizados na vida. Hoje, os jovens constatam que, se venderem drogas, vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes” elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração.
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40h semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que, embora apresente atestado médico, tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Irmã Dulce, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”, ”puta”, “gordos", “velhos”, entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que tiver forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já serão adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina.
E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.
Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente, de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo.
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

(Recebi esta mensagem de uma amiga querida...é para refletir sobre...)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Não acredito que existam pessoas 100% boas ou 100% más. Esse conceito – bem e mal, no sentido extremo, me incomoda. Ok, isso pode chocar, mas realmente não creio.
Com o tempo nos moldamos ao que nos é oferecido ou nos é convencido. Isso pode influenciar o modo como vemos nossos valores. Como apreendemos nossos valores.
Não acredito que o que está torto possa ser desentortado, mesmo que a resiliência tente em um período mínimo de tempo. Da mesma forma que não creio que a bondade excessiva seja realmente franca, sem um requerer em troca.
O conceito de bem e mal hoje em dia gira em torno do comércio. Alguém “vende” algo e outro alguém “compra”. A lei da oferta e da procura.
Alguém te oferece ajuda e você aceita. Será que um dia esta ajuda não lhe será cobrada?
Vejo tanta gente fingindo coisas que não sentem, dizendo frases descabidas, tomando atitudes desnecessárias que realmente não creio no bem e no mal total.
Mas, por outro lado, estamos em um “mundo/mercado capitalista” e a sobrevivência gira em torno disso. Te ofereço algo hoje e você retribui um algo amanhã. Eu pseudo confio em alguém hoje para poder pseudo viver amanhã.
Parece que a hipocrisia se abateu no mundo (e não me excluo dela... sou humana e muitas vezes com U).
Mas, o que me angustia é saber que tudo poderia ser... ou pelo menos tentar ser, menos hipócrita e menos em cima do muro (tentar ser 100% algo já seria um bom caminho). Dizer o que incomoda, falar não ou sim, chorar, gritar, rir, e outros tantos sem se omitir, usando da hipocrisia o sua máscara de vida.
Estamos sempre em cima do muro.
José Saramago tem uma frase perfeita para isso “nós não merecemos a vida”. Um animal (dito irracional), pelo menos é real e verdadeiro. Não é hipócrita em suas decisões, ele segue o instinto da sobrevivência, nada mais. Este sim é 100% do bem.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel



Como este desabafo é tão atual e presente...faço das palavras dela as minhas.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Peça de Teatro - Sem Pensar


O roteiro é bem conhecido do nosso dia a dia. Esposa (Denise Fraga) casada a mais de dez anos, descobre que o marido (Kiko Marques) teve um caso com a chefe e não consegue perdoá-lo, pois ainda o ama. Ao mesmo tempo tem em casa uma filha de 12 anos (prestes a completar 13), em plena crise da adolescente.
Esse é o mote da peça Sem Pensar. O texto, no original Spur of the Moment, é de autoria de Anya Reiss, dramaturga londrina de apenas 17 anos. Sua maturidade na escrita faz com que se torne uma revelação. O texto é atual e cuida de temas como o perdão, o medo, o amor e a dificuldade da comunicação entre gerações.
Denise Fraga arrasa no papel de Vicky, mãe da adolescente Delilah (Júlia Novaes), hiperativa e apaixonada pelo inquilino Daniel (Kauê Telloli). Denise mostra que ser esposa e mãe do século 21 pode ser bem mais complicado do que mostram as novelas românticas da televisão.
Em meio a risos e ao ritmo acelerado da peça, Sem Pensar, dirigida por Luiz Villaça, faz os atores brincarem e se movimentarem dentro do palco, induzindo a platéia a ficar presa ao enredo.
Com um elenco bem escolhido, a trilha sonora não poderia ficar de lado. Sob a regência de Théo Werneck ela é um capítulo a parte, “verdadeiramente extraordinário, pra não dizer surreal”, diria Anya Reiss.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Antes de ler o texto acesse e veja o vídeo no link - http://www.youtube.com/watch?v=yFkt0O7lceA

Segunda-feira volta às aulas, para alguns é claro. Fico imaginando o stress encravado no corpo e na alma daqueles que porventura fazem parte deste quadro infeliz. Me refiro aos professores. E quando digo infeliz me refiro ao sufoco que é ter esta profissão neste país.
A falta de capacitação viável para todos, os salários baixos (quando se recebe), a carga horário intensa e em muitos casos a falta de educação dos alunos.
Sempre ouço a frase: na minha época... Mas, realmente, quando criança eu tinha tamanho respeito para com meus mestres. Até hoje alguns ensinamentos passados por eles habitam meus pensamentos.
Me lembro do professor de música Seu Luis (é, tive isso na escola), mostrando partituras e explicando o significado do movimento Bossa Nova e sobre as letras de Pixinguinha. Tomei gosto pela música boa naquele momento.
A professora de história Ana Maria sentada de pernas cruzadas contando sobre o Brasil e seus feitos. Eu viajava junto nas suas frases. Me recordo de quando o diretor entrava na sala e todos levantavam em sinal de respeito, ficávamos em silêncio, pois sempre viria algum comunicado de nossa importância. Hoje ninguém mais sabe o que significa ou até mesmo o que faz um profissional nesta função.
Já na faculdade eu olhava para meus mestres com tanto carinho que queria absorver todas as palavras soltas para que ao entrar no mercado de trabalho eu fosse a melhor profissional contratada. Aula após aula eu desejava mais e mais conteúdo, mais e mais informação. Eu tinha necessidade de entender cada disciplina e o por quê que ela era colocada da maneira que era.
E, pasmem! Não fui a única a ser desse jeito na minha turma.
O que sinto do aluno universitário hoje é uma pressa constante que me desanima e ao mesmo tempo irrita. Pressa esta que o aluno ao ir buscar uma Hoje se percebe que os estudantes estão lá não pelo aprendizado, mas por outra coisa que nem eles sabem o que é.
A falta de respeito para com o professor que esta explicando o conteúdo da disciplina é imensa. Existe uma pitada de agressividade, um desprezo cravado no olhar para com o trabalho do professor, um senso de competição que alguns alunos cospem a cada pergunta elaborada por ele. Isso sem contar o fato de que alguns pensam que são profissionais com 90 anos no mercado – que dominam toda a matéria.
Tenho medo de como será o nosso futuro. São jogados no mercado de trabalho todo ano milhares de “espécimes” e o que é pior sem a menor noção da realidade.
Talvez seja a geração sem noção que eu li em um artigo enviado por uma amiga.
Ok, educação nunca foi prioridade neste país, isso é fato. E, como sempre, partindo dessa premissa, governo após governo os que foram entrando e os que foram saindo, também nunca se preocuparam com este ponto.
O que vai ser colocado no mercado de trabalho? Como será o amanhã (sem plagiar letra de música). “Deixemos o povo ignorante”. Povo ignorante vota errado. Povo ignorante pode ser manipulado. Povo ignorante só pensa no imediato. Povo ignorante age por emoção.
É “povo” aproveite enquanto tens a oportunidade de estudar, sugue todo e qualquer conteúdo dado por um professor. Aquele mesmo que professa, que declara algo, confessa publicamente toda sua sapiência, doa o conhecimento que não lhe é custeado como merecido.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Propaganda Enganosa...


Fui tentar comemorar meu aniversário passando um final de semana na Pousada dos Cântaros na Serra da Cantareira, aqui mesmo em São Paulo, Em uma cidade colada Mairiporã. Não foi indicação de nenhum amigo (da onça...rs), e sim foi uma busca aleatória em sites.
O frio que invadiu São Paulo nestes últimos dias foi convidativo para que eu tomasse esta decisão. Pensei na lareira, no cheiro de mato que sempre me remete ao interior, na cachoeira que a pousada teria, na comidinha boa típica de Serra, isso sem contar com a paz, a calma e o sossego merecido.
Cheguei era quase meia noite, madrugada de sexta-feira, cansada de tanto trânsito (São Paulo não tem mais jeito), eu desejei um banho quente, uma cama confortável, lençóis limpos e o quarto aquecido pelo calor da lareira.
Doce ilusão, nada disso aconteceu.
Ok, a lareira foi acessa, ai veio o cheiro estranho dentro do quarto, abrir a janela nem pensar, o frio trincava lá fora e eu não queria morrer congelada. Fui explorar o banheiro, tive a sensação de nojo, não tomaria banho naquele lugar descalça, nem que me pagassem. O quarto me passou a sensação de mal cuidado, de desleixo. Bem, eu aluguei um apartamento, já que os chalés estavam alugados. Talvez os chalés fossem diferentes.
Eu não me incomodaria se o apartamento fosse pequeno, pouca luz, mal cheiroso, agora ter cama quebrada, colchão torto, cobertores sujos, travesseiro com aspecto de muito usado e a TV de 14 polegadas longe da cama... Fica bem complicado.
A diária, por ser feriado, foi R$125,00, me parecia justa, já que no site era oferecido algo acalentador e aconchegante. Só no site.
O cansaço me dominou e acabei dormindo, ainda bem que o cheiro de mofo não despertou minha asma. O apartamento talvez não tivesse a oportunidade e o privilégio de tomar um ar ou de sentir o sol, como deveria ser na troca de cada hóspede.
Relutei em sair da cama, mesmo não tendo o conforto que eu desejava. Me troquei, meu corpo gelado se recusou a tomar banho. E, fui deleitar meu merecido café da manhã, quem sabe este seria o divisor de águas e eu aquietaria meu sangue espanhol.
Outro engano. O local era aberto ao lado de uma piscina (cheia de lodo). As atendentes bem simpáticas, mas o café (sou viciada em café) estava fraco. Foi me oferecido frios para degustação, mas ao levantar o papel celofane... mortadela. Resolvi pegar café puro e sentei. Ok, ok, agora está parecendo que peguei no pé da Pousada, mas não. A mesa estava balançando, e derrubei meu tão sonhado e desejado cafezinho.
Roubei dois potinhos mínimos de manteiga e besuntei no micro pão que eu encontrei na cestinha que era destinada a eles. É claro que todo este cenário foi palco para a trilha sonora que estava por trás (duas ou três mulheres na cozinha fofocando sobre amenidades em alto e bom tom).
Eu adoro tomar meu café no mais cálido e pálido silêncio. Eu não estava, naquele momento, apta a ouvir mulheres animadas tagarelando sobre problemas que não me diziam respeito, aliás, se eu fosse chefe delas lhes daria algum treinamento sobre. Algo do tipo: enquanto um hóspede esta comendo algo, shut up.
Acho que foi a gota d´água. Me levantei e perguntei para uma senhora (que me parecia a tal chefe) que estava dentro da cozinha, que desejava ir embora e como eu deveria fazer para ficar somente com uma diária.
Para minha surpresa ela nem perguntou se eu tinha assinado algo, por que eu queria ir embora e se eu estava com algum problema. Coisinhas básicas que todo hotel, pousada, chalé etc, seja simples ou cinco estrelas, ou que ao menos preza pelo retorno ou divulgação boca a boca procede. Só avisou que eu deveria sair antes das 12h.
Bem, minha estranheza foi o não questionamento de o por quê eu querer ir embora antes de terminar o final de semana.
Voltei ao quarto e antes de arrumar minhas coisas (ainda teria um tempinho até a saída) resolvi dar um passeio até a cachoeira. Andei alguns metros mato adentro e a avistei de longe. Isso não durou dez minutos, resolvi voltar e ir embora o mais rápido possível, pois me sentia muito incomodada com a falta de respeito dos responsáveis pelo local.
A surpresa foi encontrar uma funcionária toda tímida avisando que a moça (aquela da cozinha) estava solicitando que eu pagasse os R$ 15,00 da lenha que eu consumira na noite anterior. O desejo dela era somente esse, em nenhum momento a causa da minha saída fora questionada. Achei total falta de respeito. O que me alerta para nunca mais voltar lá.
O nome da tal pousada me remeteu a expressão “Chovia a cântaros”, que na linguagem popular - chovia demais, em abundância. Mas, então se a pousada tem este nome, deveria pecar pela “demasia” no bem estar ou pela “abundância” na delicadeza e selar pelos hospedes.