segunda-feira, 13 de julho de 2009

Viver...

Hoje me deparei com a frase: Para quê se vive? Parei e fiquei refletindo sobre ela. O pior é que me deu pânico ao não saber a resposta. A gente cresce, aprende um bando de coisas, às vezes usamos, outras vezes nem tanto, mas e depois? O que fazer?
Se viver precisa de uma razão? Me disseram uma vez que se você tem alguns prazeres a vida fica bem melhor. Que se fizermos o que nos proporciona prazer, a vida se torna bem mais fácil e tranqüila. Ai me veio terror e os vários questionamentos: e quem não faz o que gosta? E quem não sabe ao certo o que lhe dá prazer? E quem nem ao certo sabe o que é o viver?
Aterrorizante. Parei e pensei: prazer. Existem raras coisas que me dão prazer. Às vezes durante 24hs só me sopram 3 ou 5 minutinhos dele. Isso é triste? Ou exigente demais com a minha vida ou com o meu viver? De novo não sei as respostas.
Acho que para saber o para quê se viver é necessário eu repensar sobre como venho administrando a minha vida. Sou péssima em finanças, um desastre em economia e depressivamente “ilha” quando se trata de questionamentos humanos.
Fechei meus olhos para repensar sobre o viver e lá veio a música do Roberto Carlos (sem grandes apreços por ele ok), mas, o vizinho resolveu atacar de DJ e meus ouvidos não ficaram ilesos. A frase ressoou e cravou feito uma luva, se encaixou perfeitamente ao que sinto e sou.

“As imagens se confundem
Estou fugindo de mim mesmo
Fugindo do passado, do meu mundo assombrado
De tristeza, de incerteza(...)
Eu vou voando pela vida sem querer chegar
Nada vai mudar meu rumo nem me fazer voltar
Vivo, fugindo, sem destino algum
Sigo caminhos que me levam a lugar nenhum(...)
Às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim
Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim”.