segunda-feira, 1 de junho de 2009

Filme: Ele não está tão a fim de você (EUA/Alemanha)


Você realmente gosta daquele cara, mas não consegue saber se ele gosta de você? Você inventa desculpas, decide que ele está confuso, ou que talvez seu telefone esteja com problemas? Pare de se enganar mulher. Existe uma explicação muito mais simples: ele não está a fim de você.
Adaptado do livro Ele simplesmente não está a fim de você, de Greg Behredt e Liz Tuccillo, traz uma linha meio que de auto-ajuda feminina.
Os autores contam casos e dão respostas que ninguém quer ouvir, ou seja, a realidade. Questões com o contexto do tipo - se ele não quer casar, pode ser que ele não queira casar com você, e não seja contra o casamento, dói ao saber a real forma do pensar humano, mas é melhor saber a verdade.
Não é raro que pessoas independentes, com uma carreira, paguem suas contas, ou seja, são minimamente inteligentes e cientes do que se passa à sua volta, busquem arrumar desculpas para simplesmente não ter um segundo encontro. Idas e vindas, desencontros, pseudo-amores, desencontros, dores de amores, se ele não liga; se ela não está dormindo com você, se ele não quer casar com você, se ele está dormindo com outra pessoa etc. Pessoas comuns passando por relacionamentos comuns que comumente nunca percebemos os detalhes de cada um deles.
Uma das personagens Gigi, romântica de carteirinha, sai com Conor, que simplesmente não liga no dia seguinte. Alguma mulher se identificou? Quando ela vai à casa do bonitão, conhece Alex, colega de quarto de Conor, e que tem uma visão muito clara sobre o mundo. Empenhando-se em mostrar a verdade para Gigi numa viagem ao complicado mundo da mente dos homens. Conor está namorando uma cantora chamada Anna, mas ela gosta mais de Ben, que é casado com Janine, que trabalha com Gigi, que se entrelaça com outras tantas histórias sobre relacionamentos. Juntando tudo surge uma gostosa comédia romântica. Confusa, como todo relacionamento, mas bem agradável de curtir.
O filme segue uma narrativa com um roteiro bem amarrado e de fácil acesso, o que garante boas risadas. Ele não está tão a fim de você consegue ir além do obvio romântico, do “foram felizes para sempre”, do convencional, do que sempre se espera de um relacionamento. A história mostra que pode se gostar, se amar de diferentes formas, de jeitos e maneiras, sem seguir regras e estereótipos e, plagiando o Rei, “se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi”.

Um comentário:

Mamãe disse...

Lis, to adorando e me divertindo com seus textos e com a sua forma de escrever!! Sem contar que concordo plenamente!! Como pode um "tilde" (como se fala em espanhol), virar algo tão supérfluo que tanto faz dizer "Pára" ou "Para"... que vamos "parar" no mesmo lugar??!!
hunf....
bom, passa depois no meus blogs tbm tá???
www.ofantasticomundodere.wordpress.com
ou www.quadrilateros.wordpress.com

BJS